| Não peço que os tires do mundo; e, sim, que os guardes do mal. S. João 17:15. |
O que você diria se lhe informassem que os peixes não se molham?
Na realidade, embora os peixes vivam na água, possuem membranas especiais que os mantém secos. A pele e a escama dos peixes são cobertas com uma proteção de mucosidade que forma um escudo entre o peixe e a água. Assim, os peixes ficam tão secos quanto nós quando saímos à chuva com capas protetoras.
Na verdade, os peixes ficam mais secos do que nós quando nadamos. Ficam mais enxutos do que os pássaros mergulhões que precisam alisar constantemente as penas para manterem-se protegidos da água.
Quando você considera o fato de que os peixes vivem a vida toda dentro da água, você acha difícil crer que o corpo deles se mantenha seco.
Além de manter o corpo dos peixes seco, a cobertura mucosa o conserva limpo. Um peixe não pode alisar-se como um pássaro ou lamber-se como um mamífero. Ele precisa de um processo de limpeza que funcione de outra forma. Sem a mucosidade, o peixe torna-se vulnerável a um exército indesejável de parasitas tais como carapaças de mexilhões jovens ou crustáceos. E com milhares destes parasitas grudados ao corpo o peixe morreria logo.
A mucosidade também permite ao corpo do peixe mover-se mais eficientemente através da água. Sem cobertura, o peixe encontraria maior resistência aos movimentos dentro da água, o que diminuiria sua velocidade de nado.
Como podemos relacionar esta mucosidade protetora com o texto de hoje? O peixe move-se em seu mundo líquido, aparentemente exposto a tudo dentro da água. Mas não é assim. Ele possui uma cobertura que mantém afastados seus inimigos em potencial. Também, espiritualmente os filhos de Deus parecem estar expostos ao mundo. Mas, realmente possuímos proteção contra nossos inimigos, como se estivéssemos sob uma cobertura providenciada por Deus.
Para hoje: S. João 7